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Sugestões.

relações comerciais e industriais envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária.

Termoquimioterapia em sementes.

A maioria das culturas destinadas à produção de alimentos está sujeita a doenças, sendo grande parte dos seus agentes etiológicos transmitidos por sementes.

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No caso específico do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), mais de 50% das suas principais enfermidades têm seus agentes causais transmitidos via sementes (Neergaard, 1979). Além disso, existe uma tradição do uso de sementes próprias, que é um dos grandes entraves ao incremento da produtividade (Yokoyama et al., 2000). A má qualidade das sementes representa uma das principais causas da baixa produtividade em lavouras de feijoeiro no Brasil, pois as sementes costumeiramente utilizadas pelos agricultores geralmente apresentam graus variáveis de mistura, alto grau de umidade, germinação e vigor baixos, além de estarem infestadas por insetos, principalmente, pela presença de patógenos (Menten, 1978).



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A cultura do feijoeiro comum é afetada por vários tipos de patógenos causadores de doenças as quais podem ser de origem fúngica, virótica e bacteriana que acarretam perdas significativas na produção. A murcha-de-Curtobacterium, causada por Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Hedges) Collins & Jones (Cff), foi inicialmente relatada nos Estados Unidos da América, em Dakota do Sul, por Hedges em 1922. Posteriormente, foi detectada em outras localidades norte-americanas (Venette et al., 1995) e em alguns países europeus, ocorrendo também na Austrália, Canadá, México e Colômbia (COSAVE, 2003). Desde o seu surgimento, em 1922, a Cff foi considerada um dos patógenos mais importantes dos feijoeiros do gênero Phaseolus, causando perdas totais em alguns anos (COSAVE, 2003). A identificação de Cff no Brasil é muito recente, sendo detectada no Estado de São Paulo no final da década de 90 por Maringoni & Rosa (1997). Mais recentemente, Uesugi et al. (2003) relataram a ocorrência da bactéria no Distrito Federal e no Estado de Goiás.



A bactéria caracteriza-se por ser uma parasita vascular que infecta as plantas a partir de sementes contaminadas, ferimentos ou aberturas naturais e pode sobreviver em partes mortas da planta, no solo e em sementes (Saettler, 1991). Entre os métodos de tratamento de sementes descritos na literatura, a termoterapia é um dos mais citados para erradicação de fitobactérias localizadas interna ou externamente nas sementes. A termoterapia pode ser aplicada via calor úmido (água quente ou vapor) ou calor seco. O calor seco apresenta menor capacidade térmica ou troca de calor que a via úmida, requerendo, portanto, maior tempo de exposição. Entretanto, é mais simples e mais acessível, além de causar menos danos às sementes, já que não há o rompimento do tegumento e/ou extravasamento de substâncias das sementes, comum na embebição em água quente e vapor arejado (Menten, 1995). A faixa de temperatura e os períodos de exposição a serem aplicados às sementes variam conforme a espécie hospedeira e a sua sensibilidade ao calor. A sensibilidade das células bacterianas ao calor pode variar com a idade da cultura ou das células bacterianas e até a própria origem geográfica do isolado, que pode apresentar diferenças genéticas (Grondeau & Samson, 1994).



Referência Bibliográfica:

​http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-41582007000500011&script=sci_arttext



Cuidado e curiosidade sobre essa técnica.

O primeiro e importantíssimo cuidado é em relação a temperatura letal para a semente deve ser consideravelmente maior do que a letal para o patógeno ;



A termoterapia com água quente é considerada eficiente, porque a água no seu estado líquido proporciona uma maior condutividade térmica em comparação com outros veículos ;



O tratamento químico constitui-se numa das medidas mais antigas â€‹e eficientes de controle de doenças de â€‹plantas, apresentando, normalmente, ação â€‹direta sobre a fonte de inóculo do patógeno â€‹(MENTEN, 1995).​

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Mais informações nos Link :​

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​http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fzva/article/viewFile/6793/6835



​http://www.scielo.br/pdf/fb/v26n2/a05v26n2.pdf



http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-54052008000400004&script=sci_arttext

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